Jovem afegã reconstrói a face nos EUA
A jovem afegã que ficou mundialmente conhecida por ter o nariz cortado pelo marido no Afeganistão mostrou, nesta semana, sua face reconstruída. Ela passou por uma cirurgia plástica nos Estados Unidos. O drama de Aisha foi estampado na capa da revista Time.
Aisha contou à revista americana que foi mutilada pelo marido, com ajuda de familiares e apoio de um líder do grupo fundamentalista muçulmano Taleban, como punição por fugir de casa. A jovem, que se casou ainda adolescente e fugiu de casa por causa dos maus-tratos que sofria do marido, disse que seu castigo foi aplicado com a aprovação de um comandante talibã, regime que aceita punições contra as mulheres que se rebelam contra suas leis.
Segundo reportagem do jornal espanhol El País, a jovem de 18 anos foi levada ao Estado americano da Califórnia para ter a face reconstruída, com o apoio financeiro da Fundação Grossman Burn. O instituto luta pelo fim da violência contra as mulheres.
A Time mostrou os perigos da volta do Taleban ao poder no Afeganistão. O grupo ultra-fundamentalista governou o país até a ocupação americana em 2001, quando foi derrubado pelos americanos.
Durante o governo do Taleban vigorou no país uma versão ainda mais radical da sharia, a lei islâmica, que pune com a morte mulheres acusadas de adultério, por exemplo. Nesse tempo, as afegãs eram obrigadas a se cobrir da cabeça aos pés com a burca e não tinham direitos mínimos, como o de ir à escola.
Aisha contou à revista americana que foi mutilada pelo marido, com ajuda de familiares e apoio de um líder do grupo fundamentalista muçulmano Taleban, como punição por fugir de casa. A jovem, que se casou ainda adolescente e fugiu de casa por causa dos maus-tratos que sofria do marido, disse que seu castigo foi aplicado com a aprovação de um comandante talibã, regime que aceita punições contra as mulheres que se rebelam contra suas leis.
Segundo reportagem do jornal espanhol El País, a jovem de 18 anos foi levada ao Estado americano da Califórnia para ter a face reconstruída, com o apoio financeiro da Fundação Grossman Burn. O instituto luta pelo fim da violência contra as mulheres.
A Time mostrou os perigos da volta do Taleban ao poder no Afeganistão. O grupo ultra-fundamentalista governou o país até a ocupação americana em 2001, quando foi derrubado pelos americanos.
Durante o governo do Taleban vigorou no país uma versão ainda mais radical da sharia, a lei islâmica, que pune com a morte mulheres acusadas de adultério, por exemplo. Nesse tempo, as afegãs eram obrigadas a se cobrir da cabeça aos pés com a burca e não tinham direitos mínimos, como o de ir à escola.
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