Entrevista Letícia Birkheuer - Capa

Capa deste mês da "Playboy", Letícia Birkheuer contou ao blog que tinha muito preconceito com quem fotografava nua. Ela disse ainda que chegou a afirmar em várias entrevistas que jamais faria esse tipo de trabalho. Hoje, claro, a opinião é outra.

- Eu via uma monte de fotos com poses que eu achava exageradas. Mas depois vi também que a maioria das mulheres que eu admirava já tinha posado nua - ponderou a modelo e apresentadora do quadro "Garota Fantástica".  - Como o meu ensaio foi do jeito que eu quis, e eu sou muito perfeccionista, acho que ficou tudo lindo. Não há motivos para preconceito.

A foto acima é na cachoeira onde ela posou, em Visconde de Mauá, estado do Rio. O ensaio será publicado na próxima edição da revista. Letícia diz que o cachê, cujo valor ela não revela, também pesou na decisão. Mas não foi o mais importante.

- Se você faz uma novela e o autor não escreve para você, para a sua personagem, era melhor nem ter sido convidada para fazer parte do elenco. A mesma coisa com o nu. Se as fotos ficam ruins, já era. Tem que ter muito cuidado. A imagem é eterna - avalia Letícia, que aponta o seu ensaio como "o mais naturalista" feito até hoje pela revista". 


- Não usei acessórios, shortinho, lingerie, sapato, joias, nada.  É engraçado falar isso, afinal é uma revista de nu, mas eu fiquei sem roupa mesmo, bem ao natural - afirmou. - Acho que assim ficaria diferente porque, como modelo, sempre apareci muito maquiada, com muita roupa.

Letícia conta que tudo foi feito de maneira rápida. Até por causa do frio.

- Não podia demorar muito senão a pele ficaria toda enrugada com o contato com a água. Mas o Greg (Lotus,  fotógrafo americano) é muito rápido - conta ela, que relembrou de sua infância, em Passo Fundo (Rio Grande do Sul), ao fazer o ensaio. - Cresci tomando banho de rio.

Para Letícia, posar nua foi um desafio. Mas não por qualquer pudor com seu corpo e, sim, por não saber como enfrentaria as lentes do fotógrafo sem está "vendendo alguma peça de roupa" para uma grife.

- Quando a gente fotografa, está vendendo uma marca, uma calça, uma blusa... Esse é o trabalho de uma modelo. Já para uma revista masculina, eu pensei: 'será que vou saber posar nua?' Não tem nada para ajeitar, uma gola para arrumar, sou eu e meu corpo e pronto. E não quis fazer muita cara de mulher fatal. Quero que me vejam como eu sou longe das passarelas e da TV. 

Ela diz ainda que não teve tempo de se preparar para o ensaio. O máximo que consegui fazer foi correr e caminhar uma vez por semana.

- Mas já fui atleta, isso ajuda - conta ela, que é ex-jogadora de vôlei.

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