Polícia investiga participação de mais pessoas no crime de Cunha

Crédtios: G1

A polícia de Guaratinguetá, que investiga a morte das irmãs adolescentes Juliana e Josely, afirma que o suspeito Ananias dos Santos não agiu sozinho. Para a polícia, o suspeito matou as irmãs em local que eles ainda não sabem qual é e que, depois, ele teve ajuda de duas ou três pessoas para deixar os corpos no meio da mata, em uma região de difícil acesso.

Nesta quinta-feira (31), milhares de moradores de Cunha fizeram um protesto contra a violência e pediram segurança. As duas adolescentes desapareceram no dia 23, quando voltavam da escola, em Cunha, no Vale do Paraíba. Cinco dias depois, os corpos foram encontrados na zona rural, a 12 km de onde moravam. Logo após o crime, Ananias também desapareceu.

Até esta quinta, o resultado dos exames da perícia não tinha sido divulgado, mas um médico ligado à polícia de Guaratinguetá disse que não havia sinais de abuso sexual nos corpos das meninas.

Os policiais que estão procurando o foragido acreditam que ele ainda esteja no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo.

O principal suspeito pelo duplo homicídio cumpria pena no Presídio Edgar Magalhães Noronha, em Tremembé, também no interior, mas não voltou depois da saída temporária de Páscoa, em 2009. Desde então, Ananias passou a morar com os pais, na zona rural de Cunha, no mesmo bairro em que as adolescentes viviam. Ele já entrou para a lista dos mais procurados da polícia paulista.

Para a delegada seccional de Guaratinguetá, Ananias tem um comportamento difícil. “Pelos antecedentes dele [Ananias], ele era uma pessoa que não podia ser contrariada em nada”, diz a delegada seccional Sandra Maria Vergal.

A polícia pede para quem tiver alguma informação sobre o paradeiro de Ananias para ligar para os números de telefone: 181 (Disque –Denúncia), 197 (Polícia Civil) e 190 (PM). É possível também mandar um e-mail para procurados@policiacivil.sp.gov.br.

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