Entenda a onda de violência que atinge o Rio

Uma onda de ataques violentos tomou conta do Rio de Janeiro nesta semana. A sensação de insegurança cresce entre a população desde o início da tarde do último domingo (21), quando homens armados com fuzis atearam fogo em dois carros na Linha Vermelha, sentido Centro, na altura da rodovia Washington Luís.

Desde o início dos confrontos entre criminosos e as forças de segurança pública, 35 pessoas foram mortas, segundo informações dadas pela assessoria de imprensa da Polícia Militar na noite deste sábado (27).


Dezenas de ônibus e carros foram queimados e cabines policiais foram alvo de tiros, o que provocou transtornos no tráfego da cidade e interrupção de aulas em diversas escolas cariocas. Os ataques e arrastões, que se espalharam por cidades da Baixada Fluminense e atingiram também Niterói, seriam uma retaliação dos bandidos à criação das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora), que levaram o policiamento a várias comunidades cariocas antes dominadas pelo tráfico de drogas.

O Exército está presente nas comunidades para auxiliar nas operações policiais. Quase 2.400 homens da Brigada de Infantaria Paraquedista prestam serviço.

As operações contam com as polícias civil, militar e federal, além do apoio da Marinha, com carros blindados e fuzileiros navais. Cerca de 300 homens da Polícia Rodoviária Federal de outros Estados já reforçam o patrulhamento nas rodovias do Estado.

O relações públicas da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Lima Castro, afirmou na tarde deste sábado (27) que aguarda a rendição dos criminosos para que não haja banho de sangue numa possível invasão ao complexo do Alemão, formado por mais de 15 favelas em uma área de 1 milhão de metros quadrados.

Toda essa mobilização foi acompanhada de perto pela equipe do Domingo Espetacular. Como reagem os moradores, os criminosos e a polícia. A reportagem completa vai ao ar neste domingo (28).

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