Exército vai subir o morro em nova etapa de ações, diz Jobim
O Exército vai ficar responsável pelo comando da nova etapa das operações de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, segundo informou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na tarde deste sábado (4), durante coletiva de imprensa da qual também participou o governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral. Será criada uma força de paz controlada pelos militares, que terão agora poder para "subir o morro", conforme destacou o ministro.
"É importante deixar claro que o comando é do Exército, sendo que os efetivos estaduais, civis e militares, terão seus comandantes intermediários", disse Jobim.
As forças de segurança não têm data definida para deixar o local e a ação será avaliada periodicamente, ao menos uma vez por mês, para definição da continuidade.
O ministro explicou que a força de paz é integrada por dois efetivos do qual fazem parte, em primeiro lugar, os militares, cuja responsabilidade é de fazer o patrulhamento, revista e prisão em flagrante; e, em segundo, pelos efetivos estaduais, ou seja, polícias Civil e Militar, que atuam nas buscas e apreensões.
"Mudança fundamental é que agora sobe o morro", declarou Jobim. O governador Cabral acrescentou que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) será mantido até chegada da unidade de paz das Forças Armadas.
Nova função
Até agora, as Forças Armadas colaboraram com as operações contra o tráfico cedendo equipamento militar, especialmente os veículos blindados, usado para que os policiais tomassem a Vila Cruzeiro e o Conjunto de Favelas do Alemão e fizessem busca e apreensão de suspeitos, armas e drogas. As Forças Armadas também tiveram a responsabilidade de ficar no entorno de todo o conjunto de favelas da Vila Cruzeiro e do Alemão.
Com as mudanças anunciadas por Jobim, o Exército vai fazer patrulhamento, revista e prisão em flagrante com autonomia para subir o morro, revistar as pessoas e prender em flagrante. O trabalho de busca e apreensão continua sendo exclusivo das polícias civil e militar.
Também participaram da reunião o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame e representantes do Exército, Marinha, polícias civil e militares e o comando do Bope.
Cabral afirmou que o Bope não sairá do Alemão, até que a Força de Pacificação comece a agir. No entanto, o governador não soube dizer quando as Forças de Paz começarão a atuar.
Jobim desmentiu os rumores de que o Exército teria reagido diante da possibilidade de permanecer por mais de seis meses no Rio. “Essa é uma afirmação falsa. O Exército cumpre missões, e é isso que vai fazer”, disse ele.
De acordo com Jobim, não é possível antecipar recursos para as operações. "Não sabemos o tempo que vão durar essa operações. Mas não haverá problema quanto a dinheiro”, garantiu.
RocinhaSobre uma possível pacificação na favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, o governador afirmou que não há previsão para a instalação da UPP. “A Rocinha será pacificada, mas não sei quando. Temos o desejo e a ambição de recuperar o território da Rocinha”, disse ele.
"É importante deixar claro que o comando é do Exército, sendo que os efetivos estaduais, civis e militares, terão seus comandantes intermediários", disse Jobim.
As forças de segurança não têm data definida para deixar o local e a ação será avaliada periodicamente, ao menos uma vez por mês, para definição da continuidade.
O ministro explicou que a força de paz é integrada por dois efetivos do qual fazem parte, em primeiro lugar, os militares, cuja responsabilidade é de fazer o patrulhamento, revista e prisão em flagrante; e, em segundo, pelos efetivos estaduais, ou seja, polícias Civil e Militar, que atuam nas buscas e apreensões.
"Mudança fundamental é que agora sobe o morro", declarou Jobim. O governador Cabral acrescentou que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) será mantido até chegada da unidade de paz das Forças Armadas.
Nova função
Até agora, as Forças Armadas colaboraram com as operações contra o tráfico cedendo equipamento militar, especialmente os veículos blindados, usado para que os policiais tomassem a Vila Cruzeiro e o Conjunto de Favelas do Alemão e fizessem busca e apreensão de suspeitos, armas e drogas. As Forças Armadas também tiveram a responsabilidade de ficar no entorno de todo o conjunto de favelas da Vila Cruzeiro e do Alemão.
Com as mudanças anunciadas por Jobim, o Exército vai fazer patrulhamento, revista e prisão em flagrante com autonomia para subir o morro, revistar as pessoas e prender em flagrante. O trabalho de busca e apreensão continua sendo exclusivo das polícias civil e militar.
Também participaram da reunião o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame e representantes do Exército, Marinha, polícias civil e militares e o comando do Bope.
Cabral afirmou que o Bope não sairá do Alemão, até que a Força de Pacificação comece a agir. No entanto, o governador não soube dizer quando as Forças de Paz começarão a atuar.
Jobim desmentiu os rumores de que o Exército teria reagido diante da possibilidade de permanecer por mais de seis meses no Rio. “Essa é uma afirmação falsa. O Exército cumpre missões, e é isso que vai fazer”, disse ele.
De acordo com Jobim, não é possível antecipar recursos para as operações. "Não sabemos o tempo que vão durar essa operações. Mas não haverá problema quanto a dinheiro”, garantiu.
RocinhaSobre uma possível pacificação na favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, o governador afirmou que não há previsão para a instalação da UPP. “A Rocinha será pacificada, mas não sei quando. Temos o desejo e a ambição de recuperar o território da Rocinha”, disse ele.
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