Empresa pode usar ácido bórico para controlar incêndio em usina no Japão
A Tokyo Electric Power CO (TEPCO), empresa que opera a usina nuclear de Fukushima Daiichi, afirmou na manhã desta quarta-feira (15), pelo horário local, que estava considerando usar um helicóptero para dispersar ácido bórico, um retardador de fogo, sobre o edifício que abriga o reator número 4, que estava em chamas.
O governo chegou a anunciar que o fogo tinha sido controlado, mas as chamas voltaram.
Na véspera, uma explosão de hidrogênio provocou um incêndio no mesmo reator, danificando o teto do prédio que o abriga. O Exército dos EUA, que colabora com as autoridades japonesas, controlou as chamas.
Além disso, as barras de combustível nuclear dos reatores 1 e 2 da usina foram parcialmente danificadas, a TEPCO.
O dano no reator 1 foi de 70%, e no 2, de 33%. O núcleo dos reatores parece ter derretido parcialmente após a perda das funções de resfriamento, ocorridas na sexta após o terremoto de magnitude 9 seguido de tsunami que atingiu a costa.
O derretimento aumentaria o risco de danos aos reatores e de um possível vazamento nuclear, dizem especialistas.
A instalação nuclear, na província japonesa de Fukushima, foi bastante afetada pelo terremoto de magnitude 9 seguido de tsunami que devastou regiões costeiras japonesas no dia 11.
O tremor e o maremoto danificaram as funções de refrigeração da usina, forçando a TEPCO a usar água do mar para baixar a temperatura dos reatores e liberar o ar radioativo para a atmosfera a fim de reduzir a pressão causada pelo calor.
O reator 4 estava em manutenção no momento do terremoto. Os reatores 1, 2 e 3 também foram afetados. No total, a usina tem seis reatores.
mapa terremoto cidades afetadas (Foto: Arte G1) Os responsáveis tentam impedir um acidente mais grave, com grande vazamento radioativo.
A usina fica a 240 km da capital do Japão, Tóquio, onde há temor de contaminação radioativa e os níveis de radiação ficaram dez vezes acima do normal nesta terça.
O nível da radiação também subiu em outras cidades.
Mas a previsão da meteorologia era de que, nesta quarta, os ventos soprassem para o mar, o que pouparia a capital de uma contaminação pior.
Em meio à tensão causada pela crise nuclear, o país continua os trabalhos de resgate de sobreviventes e de corpos nas regiões costeiras devastadas.
O número de mortos oficial passa de 3.300, mas as autoridades estimam que ele possa passar de 10 mil.
O país também enfrenta cortes programados de energia, por conta do desligamento de usinas nucleares.
O objetivo, segundo o governo, é impedir blecautes maiores.
Também há problemas de desabastecimento de provisões, combustível e nos transportes públicos.
O governo chegou a anunciar que o fogo tinha sido controlado, mas as chamas voltaram.
Na véspera, uma explosão de hidrogênio provocou um incêndio no mesmo reator, danificando o teto do prédio que o abriga. O Exército dos EUA, que colabora com as autoridades japonesas, controlou as chamas.
Além disso, as barras de combustível nuclear dos reatores 1 e 2 da usina foram parcialmente danificadas, a TEPCO.
O dano no reator 1 foi de 70%, e no 2, de 33%. O núcleo dos reatores parece ter derretido parcialmente após a perda das funções de resfriamento, ocorridas na sexta após o terremoto de magnitude 9 seguido de tsunami que atingiu a costa.
O derretimento aumentaria o risco de danos aos reatores e de um possível vazamento nuclear, dizem especialistas.
A instalação nuclear, na província japonesa de Fukushima, foi bastante afetada pelo terremoto de magnitude 9 seguido de tsunami que devastou regiões costeiras japonesas no dia 11.
O tremor e o maremoto danificaram as funções de refrigeração da usina, forçando a TEPCO a usar água do mar para baixar a temperatura dos reatores e liberar o ar radioativo para a atmosfera a fim de reduzir a pressão causada pelo calor.
O reator 4 estava em manutenção no momento do terremoto. Os reatores 1, 2 e 3 também foram afetados. No total, a usina tem seis reatores.
mapa terremoto cidades afetadas (Foto: Arte G1)
A usina fica a 240 km da capital do Japão, Tóquio, onde há temor de contaminação radioativa e os níveis de radiação ficaram dez vezes acima do normal nesta terça.
O nível da radiação também subiu em outras cidades.
Mas a previsão da meteorologia era de que, nesta quarta, os ventos soprassem para o mar, o que pouparia a capital de uma contaminação pior.
Em meio à tensão causada pela crise nuclear, o país continua os trabalhos de resgate de sobreviventes e de corpos nas regiões costeiras devastadas.
O número de mortos oficial passa de 3.300, mas as autoridades estimam que ele possa passar de 10 mil.
O país também enfrenta cortes programados de energia, por conta do desligamento de usinas nucleares.
O objetivo, segundo o governo, é impedir blecautes maiores.
Também há problemas de desabastecimento de provisões, combustível e nos transportes públicos.
VALE ESTE MAGNITUDE REVISADO - Entenda o terremoto no Japão (Foto: Arte/G1)
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