Marco Lucchesi é o novo membro da Academia Brasileira de Letras

A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu, nesta quinta-feira (3), o professor, ensaísta e poeta carioca Marco Lucchesi para a Cadeira Número 15 da instituição. Com 47 anos, Lucchesi, que passou a ser o integrante mais jovem da ABL, substitui o Padre Fernando Bastos de Ávila, falecido em 6 de novembro do ano passado.

O professor, ensaísta e poeta carioca Marco Lucchesi, que foi eleito para a Cadeira Número 15 da Academia Brasileira de Letras nesta quinta-feira (3) (Foto: Divulgação)O professor, ensaísta e poeta carioca Marco Lucchesi, que foi eleito para a Cadeira Número 15 da Academia Brasileira de Letras nesta quinta-feira (3) (Foto: Divulgação)
 
O poeta recebeu 34 dos 38 votos possíveis (tendo sido três abstenções e um voto em branco).  Compareceram à sessão 26 acadêmicos, 9 dos quais votarem presencialmente. Houve 27 votos por carta.
“A chegada do escritor Marco Lucchesi constitui uma contribuição das mais valiosas para o quadro da Academia. Jovem e brilhante, certamente será de muita valia para os projetos e propostas que nossa Casa deseja implementar nos próximos anos”, afirmou em comunicado o Presidente da ABL, Marcos Vinicios Vilaça.

Formado em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), doutor em Ciência da Literatura pela UFRJ e pós-doutor em filosofia da Renascença na Universidade de Colônia, na Alemanha, Lucchesi tem, entre suas publicações, os livros "Meridiano celeste & bestiário", premiado com o Prêmio Alphonsus de Guimarães 2006 da Biblioteca Nacional e finalista do Prêmio Jabuti 2007; "Sphera", que recebeu Menção Honrosa do Prêmio Jabuti 2004, além do Prêmio UBE de Poesia Da Costa e Silva 2004; "Os olhos do deserto"; "Saudades do paraíso" e "O sorriso do caos".

Também teve algumas de suas obras publicadas em italiano, como "Poesie" e "La gioia del dolor".
A Cadeira Número 15 tem como patrono o poeta e teatrólogo Gonçalves Dias e seu primeiro ocupante foi Olavo Bilac. Além de Bilac e do Padre Ávila, ocuparam a Cadeira Amadeu Amaral (1875-1929); Guilherme de Almeida (1890-1969); Odylo Costa, filho (1914-1969); e Dom Marcos Barbosa (1915-1997).

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