Órgão regulador suspende greve de companhia aérea na Austrália
Sydney
(Austrália), 30 out (EFE).- A companhia aérea australiana Qantas deve
retomar os voos, e os sindicatos de pilotos, mecânicos e trabalhadores
de terra deverão terminar a greve, sentenciou neste domingo o órgão
regulador.
A decisão concede 21 dias aos envolvidos para que cheguem a um acordo. No sábado, a Qantas havia anunciado que deixaria sua frota de aviões em terra por tempo indefinido, o que afetou cerca de 80 mil passageiros em todo o mundo.
No caso de terminar o prazo sem acordo, o órgão de arbitragem, Fair Work Australia, intervirá. "Tínhamos que fazer tudo o possível para evitar mais danos à indústria do turismo", disse o juiz Geoffrey Guidice.
Após escutar as posições das partes envolvidas e do governo, os juízes sentenciaram a favor do fim da greve, resultado defendido pela empresa.
Pouco após a decisão ser conhecida, o Tesoureiro Assistente do Governo da Austrália, Bill Shorten, declarou a jornalistas que o Governo está "satisfeito" com a decisão e com a restauração "do bom senso após 24 horas de caos".
Shorten acredita que "Qantas e os sindicatos trabalharão para voltar a voar tão breve seja possível". A expectativa é de que a frota de aviões da companhia aérea volte a operar a partir do meio-dia desta segunda-feira.
A companhia aérea justificou sua drástica decisão como a única forma encontrada para acabar com as greves e a evasão de divisas que supunham para a empresa, depois de mais de nove meses e 200 negociações improdutivas.
A medida da Qantas afetou mais de 68 mil passageiros e gerou o cancelamento de 447 voos nacionais e internacionais, de acordo com dados da companhia aérea, embora outras fontes elevem o número de afetados para 80 mil pessoas.
Além dos passageiros, o setor turístico da Austrália já começou a calcular suas perdas: cerca de US$ 85,7 milhões durante o fim de semana e pelo menos US$ 161 milhões se a crise continuar. EFE
A decisão concede 21 dias aos envolvidos para que cheguem a um acordo. No sábado, a Qantas havia anunciado que deixaria sua frota de aviões em terra por tempo indefinido, o que afetou cerca de 80 mil passageiros em todo o mundo.
No caso de terminar o prazo sem acordo, o órgão de arbitragem, Fair Work Australia, intervirá. "Tínhamos que fazer tudo o possível para evitar mais danos à indústria do turismo", disse o juiz Geoffrey Guidice.
Após escutar as posições das partes envolvidas e do governo, os juízes sentenciaram a favor do fim da greve, resultado defendido pela empresa.
Pouco após a decisão ser conhecida, o Tesoureiro Assistente do Governo da Austrália, Bill Shorten, declarou a jornalistas que o Governo está "satisfeito" com a decisão e com a restauração "do bom senso após 24 horas de caos".
Shorten acredita que "Qantas e os sindicatos trabalharão para voltar a voar tão breve seja possível". A expectativa é de que a frota de aviões da companhia aérea volte a operar a partir do meio-dia desta segunda-feira.
A companhia aérea justificou sua drástica decisão como a única forma encontrada para acabar com as greves e a evasão de divisas que supunham para a empresa, depois de mais de nove meses e 200 negociações improdutivas.
A medida da Qantas afetou mais de 68 mil passageiros e gerou o cancelamento de 447 voos nacionais e internacionais, de acordo com dados da companhia aérea, embora outras fontes elevem o número de afetados para 80 mil pessoas.
Além dos passageiros, o setor turístico da Austrália já começou a calcular suas perdas: cerca de US$ 85,7 milhões durante o fim de semana e pelo menos US$ 161 milhões se a crise continuar. EFE
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