Testes do Enem foram reproduzidos por professores, diz Haddad
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o governo tem a
convicção de que dois dos 36 cadernos de pré-teste do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem) foram reproduzidos e distribuídos aos alunos pelos
professores do Colégio Christus, em Fortaleza.
"Os professores recomendavam aos próprios estudantes a não divulgação desses cadernos, porque as questões ali contidas, provavelmente algumas delas cairiam na prova", afirma Haddad.
A direção do colégio não quis se manifestar sobre as declarações do ministro.
Segundo ele, a busca de igualdade de condições é o pilar do Enem. "O Enem tem de garantir isso, seja quando o estudante é prejudicado por uma ação na qual ele não deu causa, seja quando é favorecido. Não se trata de punição, mas de busca de igualdade de condições. Nós vamos chegar aos responsáveis por isto rapidamente e vamos exigir uma resposta da Justiça", diz o ministro.
O Ministério da Educação confirmou nesta quinta-feira (27) que as
questões do Enem que vazaram estavam no pré-teste aplicado no Colégio
Christus, em Fortaleza, em outubro de 2010.
O Ministério Público Federal do Ceará (MPF-CE) entrou na tarde desta quinta com uma ação civil pública que pede a anulação da prova do Enem em todo o Brasil, ou então solicitando a anulação de 14 questões iguais às do exame divulgadas em material do Colégio Christus, dias antes da prova realizada no último fim de semana.
Na ação, o procurador federal no Ceará, Oscar Costa Filho, pediu ainda a suspensão da medida do Ministério da Educação (MEC) que anula o Enem para 639 alunos do Colégio Christus. A ação civil pública foi protocolada no fim desta tarde na Justiça Federal no Ceará.
"Os professores recomendavam aos próprios estudantes a não divulgação desses cadernos, porque as questões ali contidas, provavelmente algumas delas cairiam na prova", afirma Haddad.
A direção do colégio não quis se manifestar sobre as declarações do ministro.
Segundo ele, a busca de igualdade de condições é o pilar do Enem. "O Enem tem de garantir isso, seja quando o estudante é prejudicado por uma ação na qual ele não deu causa, seja quando é favorecido. Não se trata de punição, mas de busca de igualdade de condições. Nós vamos chegar aos responsáveis por isto rapidamente e vamos exigir uma resposta da Justiça", diz o ministro.
O Ministério Público Federal do Ceará (MPF-CE) entrou na tarde desta quinta com uma ação civil pública que pede a anulação da prova do Enem em todo o Brasil, ou então solicitando a anulação de 14 questões iguais às do exame divulgadas em material do Colégio Christus, dias antes da prova realizada no último fim de semana.
Na ação, o procurador federal no Ceará, Oscar Costa Filho, pediu ainda a suspensão da medida do Ministério da Educação (MEC) que anula o Enem para 639 alunos do Colégio Christus. A ação civil pública foi protocolada no fim desta tarde na Justiça Federal no Ceará.
Fonte:
G1.com.br
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