Em assembleia, professores de SP adiam decisão sobre greve
Professores de São Paulo decidiram em assembleia realizada na tarde
desta sexta-feira, junto ao Palácio dos Bandeirantes, na capital
paulista, fazer um novo encontro no dia 20 de abril para definir se a
categoria vai entrar em greve. Os educadores preferiram aguardar uma
posição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre a jornada
extraclasse, que está prevista na lei nacional do piso do magistério.
"Caso o governo não cumpra o calendário de implantação do piso salarial, vamos colocar em votação a realização de greve", disse a presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha. A paralisação de três dias teve adesão de mais de um terço dos professores, segundo a Apeoesp, e de cerca de 5% deles, segundo a secretaria de Educação estadual.
O Estado de São Paulo já cumpre com o piso nacional dos professores - que é de R$ 1.451,00 -, mas os professores e o governo estadual divergem em outro dispositivo da lei nacional, que determina que um terço da jornada seja destinado para atividades extraclasse. O sindicato defende que o tempo de sete aulas seja dedicado a atividades como correção de provas e preparação das aulas. No planejamento atual, esse período é de apenas uma aula.
O conflito de interpretações ocorre porque, segundo a secretaria, cada aula deveria ter 60 minutos, mas, desde janeiro, tem apenas 50 minutos. O governo alega que os dez minutos restantes servem para que os docentes promovam as atividades extraclasse. Entretanto, para o sindicato dos professores, esse período é destinado à mudança de salas de aula e atendimento a alunos.
A manifestação dos educadores teve início no começo da tarde, junto ao estádio do Morumbi, na zona sul da capital. Representantes de diversas cidades do Estado acompanharam o ato, que seguiu até a sede do governo. Procurada após a assembleia, para falar sobre a negociação com os professores, a Secretaria da Educação disse, por meio da assessoria de imprensa, que irá divulgar um nota nas próximas horas.
Paralisação nacional
Em todo o País, os professores organizam um movimento de alerta e devem paralisar as atividades por três dias - desde quarta até esta sexta-feira - para cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério, o cumprimento da jornada extraclasse, o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação, entre outras demandas. A secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli, acredita que a paralisação possa resultar em greves, conforme as assembleias das categorias nos Estados.
Fonte: terra
"Caso o governo não cumpra o calendário de implantação do piso salarial, vamos colocar em votação a realização de greve", disse a presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha. A paralisação de três dias teve adesão de mais de um terço dos professores, segundo a Apeoesp, e de cerca de 5% deles, segundo a secretaria de Educação estadual.
O Estado de São Paulo já cumpre com o piso nacional dos professores - que é de R$ 1.451,00 -, mas os professores e o governo estadual divergem em outro dispositivo da lei nacional, que determina que um terço da jornada seja destinado para atividades extraclasse. O sindicato defende que o tempo de sete aulas seja dedicado a atividades como correção de provas e preparação das aulas. No planejamento atual, esse período é de apenas uma aula.
O conflito de interpretações ocorre porque, segundo a secretaria, cada aula deveria ter 60 minutos, mas, desde janeiro, tem apenas 50 minutos. O governo alega que os dez minutos restantes servem para que os docentes promovam as atividades extraclasse. Entretanto, para o sindicato dos professores, esse período é destinado à mudança de salas de aula e atendimento a alunos.
A manifestação dos educadores teve início no começo da tarde, junto ao estádio do Morumbi, na zona sul da capital. Representantes de diversas cidades do Estado acompanharam o ato, que seguiu até a sede do governo. Procurada após a assembleia, para falar sobre a negociação com os professores, a Secretaria da Educação disse, por meio da assessoria de imprensa, que irá divulgar um nota nas próximas horas.
Paralisação nacional
Em todo o País, os professores organizam um movimento de alerta e devem paralisar as atividades por três dias - desde quarta até esta sexta-feira - para cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério, o cumprimento da jornada extraclasse, o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação, entre outras demandas. A secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli, acredita que a paralisação possa resultar em greves, conforme as assembleias das categorias nos Estados.
Fonte: terra
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