Campeão da América em 81, Adílio aponta semelhanças entre passado e presente do Fl

O ex-jogador Adílio foi protagonista de um dos maiores esquadrões da história do Flamengo. Ao lado de Zico, Junior, Leandro, e Cia., o habilidoso e criativo meia participou da única conquista do Rubro-Negro da Copa Libertadores da América, em 1981.

Em entrevista exclusiva ao ESPORTE INTERATIVO, Adílio lembrou a campanha vitoriosa no torneio continental daquele ano, e apontou semelhanças com a equipe atual:

“Naquela época a maioria dos jogadores do Flamengo era da Seleção Brasileira, por isso a grandeza do grande time. No time de hoje também há vários jogadores que já jogaram pela Seleção Brasileira, sendo até cobiçados por equipes internacionais”, analisou.


Identificação com a camisa

Além da qualidade, o ídolo da Gávea ressalta a identificação dos jogadores com a camisa Rubro-Negra:

“Vejo outras semelhanças, como a vontade dos jogadores em defender o Flamengo e o conhecimento deles sobre o clube, alguns pratas da casa e outros que jogam pelas cores do Flamengo há anos. Acho que a força maior do elenco atual é o grupo de jogadores estar formado há um bom tempo, tendo conquistado títulos jogando junto, como era o caso da equipe de 81”, comentou.

Assim como em 81, o técnico no torneio continental é um ex-jogador do clube. Naquele ano, o comandante era Paulo César Carpeggiani, que jogou no clube até o ano anterior. Desta vez, a responsabilidade está nas mãos de Andrade, que, coincidentemente, está a menos de um ano na função:

“É muito importante o Flamengo ter demonstrado mais uma vez que treinador o clube faz em casa. Cada jogador dentro de campo poderia ser treinador do Flamengo, pelo conhecimento que cada um tinha sobre a maneira do time jogar, de como os jogadores poderiam mudar um jogo. Isso estava no coração dos jogadores. No elenco atual também, e um bom exemplo foi o último Fla-Flu, e derrota era quase certa, mas os jogadores se uniram com o treinador e souberam mudar o destino da partida”, comparou. 

E é essa liderança dentro de campo que, para Adílio, faz a diferença na Libertadores:

“Não tem só um líder. Antes tínhamos Mozer, Raul, Zico, Junior, Leandro, Andrade, Lico, Nunes... Hoje temos outros, como Leonardo Moura, Adriano, Juan, Angelim...  Você só ganha uma competição quando tem vários jogadores com liderança”.


Torcida é o 12º jogador


Adílio não se esqueceu do maior trunfo do Flamengo na briga pelo título. Para ele, o apoio da torcida em casa será grande diferencial:

“Toda vez que o Flamengo precisou, a torcida esteve presente. Ainda mais na Libertadores, os torcedores realmente vestem a camisa 12 do Flamengo, no coração de todos nós. A última força vem da torcida, que com toda emoção, garra e determinação consegue inflamar um jogador, que às vezes não está em um dia bom, mas que acaba se superando e decidindo as partidas por causa dela”, concluiu.

O Flamengo faz sua estreia na competição sul-americana cpntra o Universidad Católica, nesta quarta-feira, a partir das 21h50 (Brasília) no Maracanã. O Rubro-Negro está no Grupo 8, que ainda conta com Universidad do Chile e Caracas (VEN).

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