
Em seu discurso, Serra disse que o PT se utiliza da criação de conferências pagas com dinheiro de contribuintes para controlar a imprensa e criar projetos de lei. Serra citou as conferências de Comunicação, de Direitos Humanos e de Cultura, todas realizadas no governo Lula.
“Quantas pessoas podem ter participado dessas conferências? Quinze mil, 20 mil? Isso não representa o povo brasileiro. Representa muito mais o partido”, declarou Serra. “São de frações de partidos, basicamente do PT, que é voltado a isso e elas produzem projetos de lei. Produziram cerca de 600 projetos de lei mais ou menos, que foram enviados para o Congresso e lá permanecem como ameaças”, criticou ele.
Em seguida, ele atacou a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, alegando que ela chegou a autorizar a inclusão dessas questões em seu plano de governo.
“O próprio PT inclui essas questões no seu programa de governo. Isso foi aprovado e não foi por engano. Foi um programa apresentado e registrado, rubricado pela própria candidata. Se leu ou não, é um problema de estilo, de relacionamento entre partido e candidatura.”
O candidato do PSDB também criticou a criação da TV Brasil e disse que o órgão representa o uso da máquina pública para formar opinião. A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), empresa gestora da TV Brasil, divulgou nota rebatendo as declarações de Serra [leia a nota no final deste texto].
“Boa parte ou alguns dos blogs sujos mais importantes são mantidos inclusive com recursos desta TV Brasil feita não para ter audiência, mas para criar empregos na área de jornalismo e servir como instrumento de poder em matéria de expressão e de informação para um partido basicamente”, declarou o tucano.
Serra citou ainda os programas institucionais de governo que são veiculados na mídia, como sendo instrumentos de manipulação.
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