Guiné Bissau quer 127 milhões de dólares

O governo de Bissau solicitou também o tratamento da dívida externa do país para com Angola O reconhecimento consta de uma nota distribuída no termo da 347ª sessão do Conselho de Paz e Segurança
O Governo da Guiné Bissau solicitou ao Executivo angolano ajuda financeira na ordem de 127.600.000 dólares para assegurar a estabilidade social, de acordo com o ministro das Finanças, Carlos Lopes, citado pela agência de notícias angolana, ANGOP.

O governante avançou este dado quando apresentava, para discussão e votação, na Assembleia Nacional o Memorando de Cooperação Financeira com a Guiné Bissau.
Na ocasião, Carlos Lopes referiu que deste montante 12 milhões de dólares se destinam a apoiar o financiamento do OGE para viabilizar a implementação do Programa Económico e a Execução dos investimentos públicos.

Outros 25 milhões de dólares, detalhou, seriam para o apoio à actividade empresarial e o restante para projectos específicos como a intervenção no Porto de Bissau (19 milhões), a reabilitação das vias urbanas (65 milhões) e o financiamento do projecto da comunicação social (6.6 milhões).
Ainda neste quadro, o governo guineense solicitou também o tratamento da dívida externa do país para com Angola, calculada em 38.807.561,20 de dólares.

Ao esclarecer as questões levantadas pelos deputados, a ministra do Planeamento, Ana Dias Lourenço, explicou que se trata apenas de uma solicitação do governo guineense que está a merecer um estudo da parte de Angola.

Precisou que o Executivo angolano apenas se comprometeu em apoiar o financiamento do Orçamento Geral do Estado em 12 milhões dólares, bem como em abrir uma linha de crédito de 25 milhões para viabilizar a actividade dos empresários dos dois países.

Quanto à questão da dívida, Ana Dias disse tratar-se apenas de uma proposta da Guiné Bissau e que, oportunamente, o Executivo angolano irá apresentar uma contraproposta para negociação.
Entretanto, referiu que esta negociação terá como base um trabalho que a Guiné Bissau está a realizar no âmbito do programa do Fundo Monetário Internacional (FMI), de onde sairá a estrutura e o perfil da sua dívida de um modo geral.

O referido documento e outros que já foram discutidos serão submetidos à votação do plenário no final dos trabalhos.

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