Após admitir suspensão de limpeza, Alckmin diz que dará "ritmo mais forte" a obras no rio Tietê
Após publicação de reportagem do UOL Notícias nesta sexta-feira (25) apontando a suspensão do trabalho de limpeza no fundo do rio Tietê por três anos, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (25) que vai "dar um ritmo mais forte" ao trabalho de retirada de resíduos e lixo do leito.
"Ela [a limpeza] já foi retomada no ano passado. Nós vamos agora dar um ritmo mais forte. As licitações já estão todas publicadas. Vamos aproveitar agora o período da seca para fazer uma grande obra de desassoreamento", disse o governador, que participou hoje da formatura de 2.332 soldados da Polícia Militar, em cerimônia organizada na praça Charles Miller, no Pacaembu, na zona oeste da capital.
Apesar de questionado, o tucano não respondeu se seria um equívoco ou não a suspensão da limpeza do rio nos anos de 2006, 2007 e 2008 --interrupção confirmada pelo Daee ( Departamento de Águas e Energia Elétrica), órgão vinculado à secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado.
Alckmin não explicou os motivos que levaram o governo a suspender o desassoreamento, mas anunciou as medidas que estão sendo tomadas para prevenir novas enchentes na cidade e novos transbordamentos do rio Tietê. Ele chegou a dizer que parte da responsabilidade pelos graves alagamentos que voltaram a acontecer em São Paulo é culpa dos prefeitos da região metropolitana, que estariam sendo omissos na limpeza dos piscinões, atribuição até então municipal.
Prometendo que o governo estadual irá "assumir" a manutenção dos piscinões daqui em diante, o governador citou que, no maior piscinão sob responsabilidade do Estado, o de Mauá, 15% da capacidade estava comprometida pelo assoreamento. "Perdemos muita reservação pelo piscinão estar sujo, assoreado", disse.
Alckmin voltou a anunciar que com as novas licitações para desassoreamento do Tietê serão retirados 2,5 milhões de metros cúbicos do rio entre a barragem da Penha e a cidade de Santana do Parnaíba (SP) e outro 1,5 milhão de m³ do rio Pinheiros. "Vai ajudar muito", declarou.
Nota oficial emitida em 22 de março pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão vinculado à secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, confirma que houve uma suspensão no serviço de escavação, recolhimento e transporte dos dejetos que se acumulam no fundo do leito do rio.
Apesar de questionado, o tucano não respondeu se seria um equívoco ou não a suspensão da limpeza do rio nos anos de 2006, 2007 e 2008 --interrupção confirmada pelo Daee ( Departamento de Águas e Energia Elétrica), órgão vinculado à secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado.
Alckmin não explicou os motivos que levaram o governo a suspender o desassoreamento, mas anunciou as medidas que estão sendo tomadas para prevenir novas enchentes na cidade e novos transbordamentos do rio Tietê. Ele chegou a dizer que parte da responsabilidade pelos graves alagamentos que voltaram a acontecer em São Paulo é culpa dos prefeitos da região metropolitana, que estariam sendo omissos na limpeza dos piscinões, atribuição até então municipal.
Prometendo que o governo estadual irá "assumir" a manutenção dos piscinões daqui em diante, o governador citou que, no maior piscinão sob responsabilidade do Estado, o de Mauá, 15% da capacidade estava comprometida pelo assoreamento. "Perdemos muita reservação pelo piscinão estar sujo, assoreado", disse.
Alckmin voltou a anunciar que com as novas licitações para desassoreamento do Tietê serão retirados 2,5 milhões de metros cúbicos do rio entre a barragem da Penha e a cidade de Santana do Parnaíba (SP) e outro 1,5 milhão de m³ do rio Pinheiros. "Vai ajudar muito", declarou.
Três anos sem limpeza
Destino do equivalente a cerca de 400 piscinas olímpicas de lixo e resíduos todo ano, o trecho metropolitano do rio Tietê ficou sem limpeza entre 2006, 2007 e parte de 2008. O governo estadual assumiu nesta semana, em resposta a questionamento feito há 24 dias pelo UOL Notícias, que por mais de 1.000 dias não foi feito o serviço de desassoreamento do leito que corta São Paulo e cujos transbordamentos, em dias de forte chuva na capital, interrompem o tráfego na marginal e trazem o caos aos paulistanos. Só nos primeiros três meses deste ano, foram registrados três episódios do tipo.Nota oficial emitida em 22 de março pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão vinculado à secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, confirma que houve uma suspensão no serviço de escavação, recolhimento e transporte dos dejetos que se acumulam no fundo do leito do rio.
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