Metalúrgicos de SP ameaçam entrar em greve a partir da semana que vem
SÃO PAULO. Os
metalúrgicos de São Paulo ameaçam entrar em greve a partir da semana que
vem se os empresários não apresentarem uma nova proposta de reajuste
salarial. Eles vão se reunir no próximo domingo em uma assembleia na
sede do sindicato para decidir ou não pela paralisação. Na última
quinta-feira, os trabalhadores rejeitaram uma proposta de reajuste entre
7,5% e 8,4%. Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de
São Paulo e Mogi das Cruzes, disse que um pedido de aumento real de 5%
nos salários está de acordo com o desempenho da economia neste ano.
- Há bastante espaço para aumento real - disse Torres.
A categoria reivindica reposição salarial com aumento real, valorização do piso, redução da jornada de trabalho, Partipação nos Lucros e Resultados (PLR) para todos, estabilidade aos acidentados e portadores de doenças profissionais, licença-maternidade de 180 dias e inclusão digital, entre outros. A pauta tem 152 cláusulas econômicas e sociais. A categoria tem data-base em 1º de novembro. A campanha salarial é unificada e envolve cerca de 800 mil trabalhadores, representados por 54 sindicatos metalúrgicos ligados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo e à Força Sindical. Em São Paulo e Mogi são cerca de 260 mil trabalhadores.
- Se a proposta não melhorar, vamos partir para a greve. O PIB vai crescer menos, entre 3,5% e 4%, mas está ancorado em uma base de comparação muito alta em 2010. Por isso, a nossa proposta não é absurda - afirmou.
Em São José dos Campos, no interior de São Paulo, os funcionários da Embraer também rejeitaram uma proposta da Federação das Indústrias de São Paulo de reposição da inflação mais aumento real de 1% a partir de 1º de novembro. Um aviso de greve já foi protocolado e os trabalhadores ameaçam entrar em greve. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 17,45%, além de redução da jornada de trabalho. Na última negociação, a Embraer aceitou mudar a data-base do setor aeronáutico de novembro para setembro, conforme reivindicação dos trabalhadores somente a partir de 2012.
O vice-presidente do sindicato, Herbert Claros, disse que a Embrar vendeu recentemente 11 aviões à Azul por quase 500 milhões de dólares, mas insiste em pagar pouco para os trabalhadores. (by Yahoo)
- Há bastante espaço para aumento real - disse Torres.
A categoria reivindica reposição salarial com aumento real, valorização do piso, redução da jornada de trabalho, Partipação nos Lucros e Resultados (PLR) para todos, estabilidade aos acidentados e portadores de doenças profissionais, licença-maternidade de 180 dias e inclusão digital, entre outros. A pauta tem 152 cláusulas econômicas e sociais. A categoria tem data-base em 1º de novembro. A campanha salarial é unificada e envolve cerca de 800 mil trabalhadores, representados por 54 sindicatos metalúrgicos ligados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo e à Força Sindical. Em São Paulo e Mogi são cerca de 260 mil trabalhadores.
- Se a proposta não melhorar, vamos partir para a greve. O PIB vai crescer menos, entre 3,5% e 4%, mas está ancorado em uma base de comparação muito alta em 2010. Por isso, a nossa proposta não é absurda - afirmou.
Em São José dos Campos, no interior de São Paulo, os funcionários da Embraer também rejeitaram uma proposta da Federação das Indústrias de São Paulo de reposição da inflação mais aumento real de 1% a partir de 1º de novembro. Um aviso de greve já foi protocolado e os trabalhadores ameaçam entrar em greve. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 17,45%, além de redução da jornada de trabalho. Na última negociação, a Embraer aceitou mudar a data-base do setor aeronáutico de novembro para setembro, conforme reivindicação dos trabalhadores somente a partir de 2012.
O vice-presidente do sindicato, Herbert Claros, disse que a Embrar vendeu recentemente 11 aviões à Azul por quase 500 milhões de dólares, mas insiste em pagar pouco para os trabalhadores. (by Yahoo)
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