Após assembleia, estudantes decidem manter ocupação na USP
Estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas (FFLCH)
da Universidade de São Paulo (USP) decidiram em assembleia realizada na
noite desta segunda-feira (7) manter a ocupação do prédio da reitoria. A
decisão de cerca de 350 alunos ocorreu por volta das 23h, horário em
que expira o prazo para a desocupação. Pouco após a decisão, os
universitários passaram a atacar os jornalistas que cobrem o caso,
arremessando paus e pedras contra eles.
A assembleia também rejeitou propostas levantadas durante reunião entre reitoria e integrantes do movimento, realizada na tarde desta segunda.
Até por volta de 23h15, a Polícia Militar (PM) não estava posicionada no campus. A corporação tem desde as 23h desta segunda-feira autorização para esvaziar o prédio ocupado pelos universitários.
Na tarde desta segunda, os estudantes da FFLCH ouviram as propostas feitas por dois representantes da reitoria, após reunião de mais de três horas, convocaram uma plenária para deliberar sobre elas.
De acordo com o professor Wanderley Messias da Costa, que representa a direção da universidade, a reivindicação dos alunos de revogar o convênio com a PM para fazer a segurança do campus está “fora de questão”.
Ele disse que a proposta era criar dois grupos de trabalho mistos
(composto por alunos, representantes da reitoria e servidores) para
“falar em aprimoramento de um policiamento comunitário no campus, com
respeito aos direitos humanos” e outro para examinar os processos
abertos contra estudantes e funcionários da USP. “Este grupo examinará
os processos para avaliar caso a caso como será o procedimento.”
Para os representantes dos alunos na reunião, Rafael Alves, a proposta foi unilateral. “Nós vamos realizar uma plenária para avaliar as propostas que fizeram, mas elas não são suficientes para nós.” Segundo ele, o canal de diálogo com a reitoria permanece aberto. “Particularmente, acredito que [a proposta] não é uma coisa palatável”, disse.
Intervenção da PM
O prazo dado pela Justiça para a reintegração de posse da reitoria desde a madrugada de quarta (2) terminou às 23h desta segunda. Questionado se a PM seria acionada para desocupar o prédio, o professor Wanderley Messias disse: “[Se o prazo não for cumprido] A USP vai avisar à juíza que homologou o acordo”.
No sábado (5), uma reunião entre as duas partes e a magistrada ampliou o prazo de cumprimento da liminar, que terminaria às 17h de sábado, para esta segunda. “Se eles afrontarem a decisão da Justiça, assumirão os ônus dessa postura”, afirmou.
Já os estudantes dizem que as consequências de um eventual confronto com a PM serão atribuídas à direção da USP. “Se a polícia massacrar estudantes, a responsabilidade é do reitor, João Grandino Rodas, que trouxe a PM para o campus.”
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/11/apos-assembleia-estudantes-decidem-manter-ocupacao-na-usp.html
A assembleia também rejeitou propostas levantadas durante reunião entre reitoria e integrantes do movimento, realizada na tarde desta segunda.
Até por volta de 23h15, a Polícia Militar (PM) não estava posicionada no campus. A corporação tem desde as 23h desta segunda-feira autorização para esvaziar o prédio ocupado pelos universitários.
Na tarde desta segunda, os estudantes da FFLCH ouviram as propostas feitas por dois representantes da reitoria, após reunião de mais de três horas, convocaram uma plenária para deliberar sobre elas.
De acordo com o professor Wanderley Messias da Costa, que representa a direção da universidade, a reivindicação dos alunos de revogar o convênio com a PM para fazer a segurança do campus está “fora de questão”.
Para os representantes dos alunos na reunião, Rafael Alves, a proposta foi unilateral. “Nós vamos realizar uma plenária para avaliar as propostas que fizeram, mas elas não são suficientes para nós.” Segundo ele, o canal de diálogo com a reitoria permanece aberto. “Particularmente, acredito que [a proposta] não é uma coisa palatável”, disse.
Intervenção da PM
O prazo dado pela Justiça para a reintegração de posse da reitoria desde a madrugada de quarta (2) terminou às 23h desta segunda. Questionado se a PM seria acionada para desocupar o prédio, o professor Wanderley Messias disse: “[Se o prazo não for cumprido] A USP vai avisar à juíza que homologou o acordo”.
No sábado (5), uma reunião entre as duas partes e a magistrada ampliou o prazo de cumprimento da liminar, que terminaria às 17h de sábado, para esta segunda. “Se eles afrontarem a decisão da Justiça, assumirão os ônus dessa postura”, afirmou.
Já os estudantes dizem que as consequências de um eventual confronto com a PM serão atribuídas à direção da USP. “Se a polícia massacrar estudantes, a responsabilidade é do reitor, João Grandino Rodas, que trouxe a PM para o campus.”
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/11/apos-assembleia-estudantes-decidem-manter-ocupacao-na-usp.html
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