Redução do IPI e proximidade do Natal levam consumidores às lojas
No primeiro fim de semana após o governo anunciar um pacote de
medidas para aumentar o consumo das famílias – que incluem a redução do
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os produtos da linha
branca, como geladeiras, fogões e máquinas de lavar –, os consumidores
foram às compras.
Faltando menos de um mês para o Natal, desconto agora atende pelo nome de “redução de IPI”.
As medidas anunciadas na última quinta-feira (1º) reduziram a zero o imposto para fogões e tanquinhos e baixaram em dez pontos percentuais o IPI de máquinas de lavar e geladeiras, para 10% e 5%, respectivamente.
Os lojistas já comemoram o aumento nas vendas.
“Essas medidas vão ajudar a incrementar um pouco as vendas que vinham caindo”, estima o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo.
As mudanças são válidas até março do ano que vem. Atraídos pela redução, alguns consumidores decidiram antecipar as compras.
“Em casa, a gente já estava propenso a comprar e coincidiu com esse estímulo do governo”, conta o administrador de empresa Eduardo Ribeiro.
No segundo dia das medidas, os lojistas já sentiram um aumento nas vendas. Segundo Claudinei de Oliveira Diniz, gerente de loja, o estabelecimento está vendendo entre 25% e 30% mais. “Está funcionando”, fala.
Mas, apesar das reduções anunciadas pelo governo, esses produtos ainda têm uma carga tributária muito alta.
De acordo com cálculos do advogado tributarista Fernando Zilveti, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), no caso da geladeira, o peso dos impostos caiu de 36% para 34%; no fogão, de 27% para 25%; a máquina de lavar experimentou uma redução de 33% para 31%; e, no tanquinho, o peso do imposto caiu de 26% para 23%.
Ainda assim, qualquer medida que deixa um produto mais barato, sempre agrada ao consumidor. Mas, como essas reduções determinadas pelo governo se aplicam aos preços de fábrica dos produtos da linha branca, o impacto no preço final ao consumidor é menor. Segundo Zilveti, entre 5% e 7%.
“O impacto maior numa geladeira é de R$ 90 e o impacto menor num tanquinho é de R$ 20”, calcula o advogado. “Em qualquer negociação no balcão você tira essa diferença simplesmente pedindo desconto.”
http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2011/12/reducao-do-ipi-e-proximidade-do-natal-levam-consumidores-lojas.html
As medidas anunciadas na última quinta-feira (1º) reduziram a zero o imposto para fogões e tanquinhos e baixaram em dez pontos percentuais o IPI de máquinas de lavar e geladeiras, para 10% e 5%, respectivamente.
Os lojistas já comemoram o aumento nas vendas.
“Essas medidas vão ajudar a incrementar um pouco as vendas que vinham caindo”, estima o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo.
As mudanças são válidas até março do ano que vem. Atraídos pela redução, alguns consumidores decidiram antecipar as compras.
“Em casa, a gente já estava propenso a comprar e coincidiu com esse estímulo do governo”, conta o administrador de empresa Eduardo Ribeiro.
No segundo dia das medidas, os lojistas já sentiram um aumento nas vendas. Segundo Claudinei de Oliveira Diniz, gerente de loja, o estabelecimento está vendendo entre 25% e 30% mais. “Está funcionando”, fala.
Mas, apesar das reduções anunciadas pelo governo, esses produtos ainda têm uma carga tributária muito alta.
De acordo com cálculos do advogado tributarista Fernando Zilveti, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), no caso da geladeira, o peso dos impostos caiu de 36% para 34%; no fogão, de 27% para 25%; a máquina de lavar experimentou uma redução de 33% para 31%; e, no tanquinho, o peso do imposto caiu de 26% para 23%.
Ainda assim, qualquer medida que deixa um produto mais barato, sempre agrada ao consumidor. Mas, como essas reduções determinadas pelo governo se aplicam aos preços de fábrica dos produtos da linha branca, o impacto no preço final ao consumidor é menor. Segundo Zilveti, entre 5% e 7%.
“O impacto maior numa geladeira é de R$ 90 e o impacto menor num tanquinho é de R$ 20”, calcula o advogado. “Em qualquer negociação no balcão você tira essa diferença simplesmente pedindo desconto.”
http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2011/12/reducao-do-ipi-e-proximidade-do-natal-levam-consumidores-lojas.html
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