Brasil bate recorde de adesões na Hora do Planeta #earthhour

No Rio de Janeiro, famílias e jovens celebraram a Hora do Planeta na cidade maravilhosa na praça do Arpoador. A festa teve iluminação de LED e foi animada por música, artistas circenses e grupo de dança.  Brasília celebrou a Hora do Planeta no parque ecológico Olhos D´ Água, com apresentação de coral, acompanhado pelo público à luz de velas. .

Em Manaus, os moradores do bairro do Japiim, na Zona Sul.  desligaram as luzes do Parque Lagoa do Japiim. O  grupo Pedala Manaus  promoveu uma bicicletada especial, que saiu do Parque dos Bilhares e foi até o Teatro Amazonas

Em Campo Grande, além de apagar monumentos históricos da cidade, foi realizado um  evento na Praça do Rádio, com atrações musicais, de dança, capoeira e teatro. O público também usou velas para desenhar o símbolo da Hora do Planeta.

Ao todo, 133 cidades brasileiras aderiram ao movimento, que este ano contou com a participação de todas as capitais do país. Nas cidades que participaram do evento, 580 monumentos tiveram suas luzes apagadas.

Hora do Planeta 2012 com muita arte e música em frente ao mar do Rio de Janeiro

Por Ligia Paes de Barros - WWF-Brasil

Em um cenário inspirador, com a praia de Ipanema e vista para o Morro Dois Irmãos de um lado, o mar de Copacabana e as pedras do Arpoador do outro, centenas de pessoas celebraram a Hora do Planeta 2012 no Rio de Janeiro.

O evento começou cedo, por volta das 17h. Em clima de festa de rua, artistas populares alegraram o pré Hora do Planeta com acrobacias, saltos, palhaçadas e esculturas infláveis. Os responsáveis pela animação foram os grupos cariocas: Será o Benidito? e Barracão Maravilha.

Crianças e famílias aproveitaram a programação. “Elas se divertem e nós aproveitamos para conscientizá-las explicando porque vai apagar”, disse Roberto Pons, morador de Ipanema, que participou do evento.

O Apagão


Às 20h30, as luzes se apagaram, as lanternas se acenderam e a música começou a tocar. Os representantes das empresas patrocinadoras, da prefeitura da cidade e do WWF-Brasil desligaram o interruptor que apagou simbolicamente os monumentos da cidade. O Arpoador também ficou no escuro.
Participaram da cerimônia a representante da TIM, Glória Rubião, o diretor comercial de operações do Pão de Açúcar, Paulo Drago, o secretário de conservação do Rio de Janeiro, Carlos Osório, o diretor presidente da Rio Luz, Henrique Pinto, a Superintendente de Comunicação e Engajamento do WWF-Brasil, Regina Cavini, e o secretário de Meio Ambiente do estado do Rio, Carlos Minc.

“Para o Rio de Janeiro é um orgulho sediar a Hora do Planeta. Temos a missão de fazer do Rio de Janeiro uma referência em sustentabilidade e aproveitamos a ocasião para pedir aos cariocas que sejam sustentáveis”, disse o secretário Carlos Osório. De acordo com Carlos Minc, “a Hora do Planeta é o apagar das luzes para acender uma ideia que vai fazer a diferença”.

As luzes de LED iluminaram o ambiente e centenas de pessoas, de rosto pintado com tinta brilhante dançaram ao som da música discotecada pelo Nuvem Móvel, grupo de artistas cariocas que promove festas itinerantes e usa equipamentos de som montados em bicicletas com sistema movido a bateria recarregável.

Os dançarinos do grupo Pague e Leve completaram o cenário lúdico da festa dançando com o corpo coberto de luzes coloridas ao lado de malabaristas e pirofagistas (artistas que fazem performance engolindo fogo).

“A Hora do Planeta é uma iniciativa legal que chama a atenção para uma causa, mas é preciso continuar, não basta fazer isso durante uma hora”, disse a artista plástica Debora Jacomo, que ano passado apagou as luzes de sua casa e este ano resolveu vir conferir a celebração no Arpoador. Jacomo disse que, como seu compromisso é ir além da Hora, vai separar e reciclar seu lixo.

A estudante de biologia de 17 anos, Giuliana Ferrari, também foi participou do ato simbólico pelo meio ambiente no Arpoador. Afiliada ao WWF-Brasil há dois anos, ano passado ela acompanhou a Hora do Planeta na orla de Copacabana. “Desde criança eu sempre gostei da natureza e fui crescendo e aprendendo que realmente minhas ações têm impacto”, reforçou Giuliana, que se comprometeu a “maneirar” no consumo de embalagens plásticas.

Regina Cavini do WWF-Brasil destacou que o esforço de divulgação e organização da Hora do Planeta é sempre gratificante. “É o quarto ano do movimento no Brasil e a cada ano conseguimos espalhar mais longe a mensagem de que é preciso agir para combater as mudanças climáticas e proteger a vida no nosso planeta”, afirmou.

“As cidades estão engajadas – são 133 municípios, entre os quais todas as capitais do país, o que é um número incrível - assim como as empresas e cidadãos. Ver toda essa adesão nos enche de esperança de que é possível um futuro em que as pessoas vivam em harmonia com a natureza”, completou a superintendente.

Às 21h30, as luzes se acenderam novamente, mas a mobilização continua. Cada um pode agora usar a sua criatividade para continuar fazendo a diferença.

Atrações musicais foram destaque em Campo Grande

Em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, um dos estados brasileiros que abriga o Pantanal, monumentos e pontos turísticos tiveram as luzes apagadas por 60 minutos, entre eles, a Morada dos Bais, Obelisco, Horto Florestal e a Praça do Rádio Clube. O prefeito Nelson Trad Filho fez a contagem regressiva para apagar as luzes da Praça do Rádio Clube, onde foram acesas, simultaneamente, 1102 velas.

O evento foi marcado com atrações musicais, de dança, capoeira e teatro. Também houve participações da Banda Nipe, Circo Escola Pantanal, Danças Circulares, Grupo Ilê Camaleão e Cia Funk-se. O evento foi realizado pela Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), Fundação Municipal de Cultura (Fundac), em parceria com a Blink 102.

Em Manaus, Pedala Manaus ajudou na mobilização

Na capital amazonense, os moradores do bairro do Japiim, na Zona Sul, desligaram as  luzes do Parque Lagoa do Japiim. Durante uma hora, a comunidade ficou com as luzes desligadas e acendeu 2 mil velas, fazendo desenhos como um enorme "60" no interior do parque e celebrando a Hora do Planeta.

O gestor do local, Paulo Duarte, contou que a adesão popular foi muito boa. "Foi uma solenidade muito bonita. Vieram pessoas de vários bairros de Manaus e elas ficaram, realmente, sensibilizadas com o gesto de apagar as luzes", afirmou.

Além disso, o grupo Pedala Manaus - que participa da mobilização pela terceira vez - promoveu uma bicicletada especial, que saiu do Parque dos Bilhares e foi até o Teatro Amazonas, reunindo ciclistas e entusiastas das "magrelas" como meio de locomoção sustentável.

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