Banda larga chega à região Norte

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, juntamente com o presidente da Telebras, Caio Bonilha, e o governador do Amapá, Camilo Capiberibe, lançaram nesta sexta-feira (1°), em Macapá (AP), o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) na Região Norte do País. Na ocasião, também será assinado um memorando de entendimento entre a Oi e a Telebras para a infraestrutura de banda larga no Amapá.

Segundo Bonilha, o atendimento iniciará por Macapá, em parceria com a Você Telecom, mas posteriormente será estendido também às demais cidades do estado. Disse ainda que o PNBL está chegando ao estado num primeiro momento com rádio, mas que até o final de 2013 estará presente também com fibras ópticas. Ele acrescenta ainda que já foram assinados os contratos para execução das obras civis até Calçoene (AP).

"Estamos iniciando a implantação com rádio porque é a maneira mais rápida de chegarmos até Macapá, mas quando o linhão que vai de Tucuruí até Macapá estiver pronto, provavelmente no final de 2013, conseguiremos ter uma internet totalmente com fibra óptica de alta qualidade para a população do Amapá", salientou Bonilha.

O presidente da Telebras destacou a iniciativa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, de transferir para a Telebras, no final do ano passado, um orçamento para atender especificamente a Região Norte do País.

Na sua opinião, o PNBL promove um grande impacto para o consumidor porque é um programa popular por meio do qual a população de baixa renda é atendida com o serviço de internet banda larga a R$ 35,00.

Sobre a Telebras
A Telebras foi reativada pelo governo federal em maio de 2010 para implementar o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e atuar na massificação do acesso à Internet no Brasil. Desde então, atua na implementação de uma rede nacional de telecomunicação que chegará a mais de quatro mil municípios até 2014. Serão cerca de 30 mil quilômetros de rede de fibras ópticas provendo internet de alta velocidade e baixo custo para provedores de internet de todo o país.

O objetivo é dispor de uma rede neutra que ofereça condições e preços iguais em todas as regiões do país. Isso contribuiu para diminuir as desigualdades regionais, especialmente naquelas regiões onde os custos para o acesso à internet estavam muito acima do mercado.

A rede nacional de telecomunicação utiliza fibras ópticas cedidas pelo Sistema Eletrobras e pela Petrobras, entre outros, e dispõe de uma infraestrutura que está entre as mais modernas do mundo. O núcleo central da rede (Core) tem equipamentos e serviços com capacidade e funcionalidades avançadas que permitem alta disponibilidade aos provedores de internet e parceiros da Telebras.

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