Em 2015,desvios causaram prejuízo de 4 bi de euros na Itália
ROMA, 10 MAR (ANSA) - Entre desperdício de dinheiro público e
fraudes contra o governo, a Itália registrou um dano patrimonial
superior a 4 bilhões de euros em 2015, revelou o relatório anual da
Guarda de Finanças (GdF).
Em destaque, está o fato dos investigadores terem descoberto que mais de um bilhão de euros foram registrados em solicitações ou execuções de financiamentos públicos ilícitos em esfera federal ou local. Pelos crimes, foram denunciadas 4.084 pessoas dos quais 38 foram presos.
As fraudes contra o setor de previdência e contra o sistema sanitário nacional somam um montante de mais de 300 milhões de euros e causaram a denúncia de 6.779 pessoas, 27 das quais foram detidas. Ao todo, foram realizados 2.644 processos no Tribunal de Contas.
No caso de outros crimes contra a administração pública da Itália, a Guarda de Finanças fez 3.870 investigações e denunciou 3.179 pessoas, sendo 56% por abuso de poder, 21% por peculato e 23% por corrupção e suborno. Deste total, 177 foram presos.
Outro dado interessante apontado pelo relatório é que houve um aumento no número total de casos de evasão fiscal. Em 2014, a GdF identificou exatos oito mil casos, número que subiu para 8.485 em 2015. Desse, foram denunciados 13.665 sujeitos, dos quais 104 foram detidos.
Aos responsáveis pela fraude fiscal, foram ainda sequestrados bens e imóveis no valor de 1,1 bilhão de euros e estão em andamento pedidos para recolher 4,4 bilhões de euros. - Dinheiro da máfia: Segundo o relatório, um valor total de 2,9 bilhões de euros foi recolhido de bens móveis e imóveis, 316 empresas e cotas societárias de pessoas e entidades ligadas à grupos mafiosos. O documento aponta que 9.180 pessoas e 2.182 empresas foram indicadas ou condenadas por pertencer ou se associar à máfia.
- Produtos apreendidos: Além disso, o relatório aponta que foram sequestrados mais de 390 milhões de produtos contrabandeados e/ou perigosos, em um valor estimado de 3 bilhões de euros.
Outras 8.800 toneladas e 31 mil litros de gêneros alimentícios contrabandeados ou produzidos violando as normas do "made in Italy" foram localizados e destruídos, enquanto 603 sites foram fechados por vender esses produtos. (ANSA)
Leia mais em: http://zip.net/bjs0yh
Em destaque, está o fato dos investigadores terem descoberto que mais de um bilhão de euros foram registrados em solicitações ou execuções de financiamentos públicos ilícitos em esfera federal ou local. Pelos crimes, foram denunciadas 4.084 pessoas dos quais 38 foram presos.
As fraudes contra o setor de previdência e contra o sistema sanitário nacional somam um montante de mais de 300 milhões de euros e causaram a denúncia de 6.779 pessoas, 27 das quais foram detidas. Ao todo, foram realizados 2.644 processos no Tribunal de Contas.
No caso de outros crimes contra a administração pública da Itália, a Guarda de Finanças fez 3.870 investigações e denunciou 3.179 pessoas, sendo 56% por abuso de poder, 21% por peculato e 23% por corrupção e suborno. Deste total, 177 foram presos.
Outro dado interessante apontado pelo relatório é que houve um aumento no número total de casos de evasão fiscal. Em 2014, a GdF identificou exatos oito mil casos, número que subiu para 8.485 em 2015. Desse, foram denunciados 13.665 sujeitos, dos quais 104 foram detidos.
Aos responsáveis pela fraude fiscal, foram ainda sequestrados bens e imóveis no valor de 1,1 bilhão de euros e estão em andamento pedidos para recolher 4,4 bilhões de euros. - Dinheiro da máfia: Segundo o relatório, um valor total de 2,9 bilhões de euros foi recolhido de bens móveis e imóveis, 316 empresas e cotas societárias de pessoas e entidades ligadas à grupos mafiosos. O documento aponta que 9.180 pessoas e 2.182 empresas foram indicadas ou condenadas por pertencer ou se associar à máfia.
- Produtos apreendidos: Além disso, o relatório aponta que foram sequestrados mais de 390 milhões de produtos contrabandeados e/ou perigosos, em um valor estimado de 3 bilhões de euros.
Outras 8.800 toneladas e 31 mil litros de gêneros alimentícios contrabandeados ou produzidos violando as normas do "made in Italy" foram localizados e destruídos, enquanto 603 sites foram fechados por vender esses produtos. (ANSA)
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